O coração tem bordas estreitas
E, feito o mar, se mensura
Por um poderoso baixo contínuo
E monotonia azul
Até que um furacão o seccione
E, enquanto descobre
Seu insuficiente espaço,
Aprende em convulsões
Que a calmaria é tão-só muralha
De intocada gaze:
A pressão de um instante a destrói,
Um questionamento a esgarça.
Emily Dickinson - Tradução de Ivo Bender
2 comentários:
Oi Sheila, seja bem-vinda! E fique super a vontade pra usar minha frase uhauahuahua, afinal todas nós precisamos de amor!
Ah! Adorei seu blog, cheio de literatura (até americana!) boa... e com um toque particular, parabéns! Tbém vou passar pelo seu vezes sempre =P
Bjokas!
Obrigada pela visita, Isabel. Você também , bem-vinda!
Postar um comentário