29 de julho de 2010

O meu amor é Fera!


De todas as formas de amor existentes, existe uma que chega a ser quase inexplicável, de tão simples que é... Um amor gratuito e manso, um amor cúmplice e amigo, um amor companheiro e fiel. Ela consegue estar no meu coração quanto mais compreendo seu jeito de ser, porque ela tem o seu, e não adianta interferir muito porque lá está ela, cheia de personalidade. Sabe ser metida, nas horas menos propícias para isso; não é lá muito sociável, acha que é a dona do mundo; além de ser ciumenta e no máximo, indiferente com uma criança entusiasmada que venha a acarinhá-la em seus passeios. Mas, enfim, personalidades à parte, ela também sabe ser um doce, quando vem aninhar-se em meu colo, quando pede para que eu corra atrás dela pela casa usando os mais diferente meios de chamar a atenção, quando dormimos abraçadas, fazemos palhaçadas, brigamos e voltamos a nos entender. Não sei utilizar palavras precisas para falar desse amor diário, cotidiano, que faz parte de mim... Mas sei que quem tem a graça de viver seus dias na experiência dessa troca sabe o que estou a dizer. É quase um milagre da vida, um presente divino, enfim, é uma parte bonita do amor... Amor insubstituível (como todo amor deve ser).

5 comentários:

P L disse...

Disse tudo!

Eu tenho um amor assim tb! rs
Ela é linda e se chama Nina.
É, de fato, uma troca maravilhosa essa, né? Aliás, nem posso chamar de troca, pq o que ela me dá, nunca me pediu nada... ela me compreende tanto!

Beijos querida!
Obrigada pela presença de sempre no meu blogue... adoro receber a sua visita!

Patrícia Lara

Sheila C.S. disse...

É verdade, não pedem mesmo. Só querem estar junto, amor e carinho. Uma delícia de relação...

Celso Andrade disse...

Faço so comentário de Sheila S., as minhas palavras, amor sem cobrança, é amor saudável.

G I L B E R T O disse...

Sheila

Concordo contigo, em tudo o que dissestes!
aqui em casa tem uma gatinha, exibida e cheia de empáfia que só ela, mas é o xodó da casa!

Lindo texto!

Sheila C.S. disse...

Obrigada, Celso e Gilberto! "Cheia de empáfia", esse termo é ótimo... É bem isso. ;)