Quando esgotam-se as palavras
e põe-se mudo o sentimento
o silêncio engrandecido
apequena-se, é desalento
O que outrora estremecia
vívido ardor do querer
é um grito, latente desejo
que sem voz e a se perder
Que lugar é esse pra onde vão
os desejos/amores perdidos
Que lugar de fechadas portas
abrigam histórias, momentos já idos
Lá onde quedadas encontram-se
relíquias de um amor invisível
Agora aos meus pés jazem rijas
coisas mortas, sepultadas no indizível.
(Sheila Chaves)
2 comentários:
Sheila...
Que coisa mais linda tu escreveste aqui! Tuas palavras/bailarinas dançam uma linda coreografia nesta folha de papel!
Olha, foi um prazer muito grande te conhecer hoje a tarde, acho que vamos partilhar de bons momentos juntas nesta Oficina!
Bjs e até mais!
PS: pra quem disse que não sabia escrever, hein???...rsrsrs
Desculpe a brincadeirinha...escreves muito bem!
Tenho certeza que sim, bons momentos nos esperam nas trocas criativas/afetivas que a oficina, esses e outros espaços nos proporcionarão. Obrigada pela visita. Volte sempre!
Postar um comentário